Dinheiro Esquecido no Banco Central: 2˚ Fase

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Durante a primeira etapa, cerca de 26 milhões de CPFs e 1,9 milhão de CNPJs sacaram algum valor retido em instituições financeiras.

Os recursos eram oriundos principalmente de contas correntes encerradas com saldo positivo disponível.

 

Novidades para a segunda fase do dinheiro esquecido

O Sistema de Valores a Receber (SVR), entretanto, continua ativo e passa por atualizações para o início da nova etapa.

Até 24 de março, cerca de 2,85 milhões de pessoas físicas e jurídicas solicitaram resgate de seus valores a receber.

Os pedidos somados chegaram a R$ 245,8 milhões.

Entre as pessoas físicas que pediram a devolução, 2,5 milhões solicitaram transferência via Pix, totalizando R$ 205 milhões, enquanto 328,9 mil preferiram receber os dados de contato das instituições financeiras, somando R$ 34,3 milhões.

Quanto às pessoas jurídicas, 5.113 pediram a devolução dos valores via Pix (R$ 5 milhões) e 1.059 receberam dados de contato (R$ 1.3 milhões).

 

Como será a segunda fase do Sistema de Valores a Receber

Após a conclusão da primeira fase, o sistema foi reformulado com as seguintes melhorias: Não haverá mais necessidade de agendamento.

O cidadão poderá pedir o resgate dos recursos no momento da primeira consulta.

O sistema contará com informações novas repassadas pelas instituições financeiras.

Ou seja, mesmo quem já resgatou seus recursos e quem não tinha valores a receber na primeira etapa deve consultar novamente o Sistema.

Pois os dados serão atualizados e pode haver recurso novo.

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No momento, o Banco Central ainda não divulgou uma data oficial para o início da segunda fase do dinheiro esquecido.

 

Segundo o BC, o dinheiro esquecido vem de recursos remanescentes de:

– Contas-correntes ou de poupança encerradas, com saldo disponível;

– Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em termo de compromisso assinado pelo banco com o BC;

– Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;

– Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

A consulta ao sistema e resgate dos valores é extremamente simples, onde basta digitar o CPF e a data de nascimento para pessoas físicas, ou o CNPJ e data de abertura da empresa.

Atenção: essa consulta NÃO poderá ser realizada no site principal do BC, mas sim no site valoresareceber.bcb.gov.br.

 

Fique atento para não cair em golpes:

» O sistema não está disponível no momento.

»  O Banco Central NÃO envia links NEM entra em contato com você para tratar sobre valores a receber ou para confirmar seus dados pessoais.

»  NINGUÉM está autorizado a entrar em contato com você em nome do Banco Central ou do Sistema Valores a Receber.

» Portanto, NUNCA clique em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram.

» NÃO faça qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. É golpe!