Está com dinheiro parado e pensando em dar os primeiros passos no mercado financeiro? Em 2024, 32 milhões de pessoas estavam nessa mesma situação, e ainda assim, não investiram, seja por insegurança ou falta de informação. Contudo, existe uma maneira simples e segura de fazer o seu dinheiro render mais do que a poupança. E é sobre isso que vamos discutir aqui: você sabe o que é CDB?
Fazer a escolha certa na hora de investir muda tudo. Para ter uma ideia, o InfoMoney estimou que os brasileiros deixaram de ganhar até R$ 25 bilhões por ano ao manter o dinheiro na poupança, mesmo quando existem alternativas bem melhores, como o próprio CDB. O melhor de tudo é que você não precisa ter muito dinheiro nem entender tudo de economia para começar.
Hoje, nos propomos a explicar o que é CDB, como ele funciona na prática, os tipos que existem, o que influencia na rentabilidade e o que é importante considerar antes de investir. Vamos seguir?
O que é CDB?
CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário, um tipo de investimento de renda fixa emitido pelos bancos. Quando você aplica neste produto, basicamente está emprestando seu dinheiro para a instituição financeira, que vai usar esse valor para conceder crédito ou financiar outras operações.
Em troca, o banco devolve esse valor com juros após o prazo combinado no momento da aplicação. É uma forma prática e segura de fazer o dinheiro render, especialmente se você está começando a investir. O CDB é protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre até R$250 mil por CPF e por instituição, garantindo mais tranquilidade para o investidor.
Ele também é uma opção acessível: no PagBank, por exemplo, é possível investir em CDB com valores a partir de R$ 1,00. Portanto, é uma excelente alternativa para quem está começando e quer mais rentabilidade com pouco risco.
Como funciona um CDB?
Na prática, investir em um CDB é como firmar um compromisso com o banco: você aplica seu dinheiro por um determinado período e, ao final deste prazo, recebe o valor acrescido da rentabilidade acordada. Essa rentabilidade pode seguir três formatos:
- Prefixada: Quando os juros são definidos no momento da aplicação e não mudam.
- Pós-fixada: Quando o rendimento acompanha algum índice do mercado.
- Híbrida: Que combina uma taxa fixa com a variação de um indicador.
Além da forma de rentabilidade, outro fator importante é a liquidez, que se refere à facilidade para resgatar o valor aplicado. Existem CDBs com liquidez diária, que são indicados para quem pode precisar do dinheiro a qualquer momento; e outros, com resgate apenas no vencimento, que oferecem um retorno maior.
Tudo isso pode ser gerenciado diretamente no aplicativo do PagBank, com poucos toques e total controle sobre seus investimentos.
Entenda o que é CDI
Para entender como funciona o CDB e sua rentabilidade, é importante saber o que é CDI. A sigla significa Certificado de Depósito Interbancário, representando os empréstimos de curtíssimo prazo feitos entre os próprios bancos para equilibrar seu caixa ao fim do dia.
Esses empréstimos têm uma taxa de juros que serve como referência para a maioria dos investimentos de renda fixa, inclusive o CDB. Portanto, quando você vê um CDB que rende “100% do CDI”, significa que ele irá seguir exatamente o mesmo rendimento anual desta taxa.
O CDI anda sempre próximo da Selic, a taxa básica de juros da economia. Assim, quanto maior o percentual do CDI oferecido pelo banco, maior será o rendimento do seu investimento. É crucial sempre observar essa informação na hora de investir.
Conheça os diferentes tipos de CDB
Agora que você já compreendeu o que é CDB e como funciona, vamos apresentar as diferentes formas de rentabilidade que esse investimento oferece. Isso facilitará a escolha do título que mais se encaixa no seu perfil e objetivos.
Prefixado
No CDB prefixado, você já conhece o rendimento total desde o início. A taxa de juros é definida no momento da aplicação e não muda até o vencimento, independentemente das oscilações do mercado. Esse tipo de CDB é ideal para quem busca previsibilidade e quer evitar surpresas.
Se o cenário for de queda de juros, por exemplo, o prefixado é vantajoso, pois garante um retorno fixo acordado antes da aplicação. Contudo, exige atenção ao prazo, visto que o resgate antecipado impacta negativamente o rendimento caso o título seja negociado antes do vencimento no mercado secundário.
Pós-fixado
Por outro lado, o CDB pós-fixado tem o rendimento atrelado a um índice econômico, geralmente o CDI. Se você investir em um título que paga 100% do CDI, e este CDI for de 12,14% ao ano, essa será a base do seu rendimento. Se o CDI subir, você ganha mais. Se cair, o retorno diminui.
É uma boa opção para quem quer acompanhar o comportamento da economia e manter flexibilidade. Muitos CDBs pós-fixados têm liquidez diária e possibilitam resgates a qualquer momento após um período de carência, se houver.
Híbrido
O CDB híbrido combina uma taxa fixa com uma parte variável, normalmente atrelada à inflação, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Essa modalidade assegura uma rentabilidade real que supera a perda do poder de compra.
Um CDB híbrido pode pagar, por exemplo, IPCA + 5% ao ano, ou seja, além de repor a inflação, oferece um ganho extra de 5%. É uma forma eficaz de proteger seu dinheiro da inflação, enquanto ainda se obtém rendimento.
Esse tipo de CDB é mais interessante para quem pensa no médio e longo prazo, pois tende a oferecer retornos maiores ao longo do tempo. Porém, ao igual que o prefixado, ele pode ter liquidez apenas no vencimento.
Tudo sobre tipos, liquidez e rentabilidade
Ao considerar investir em CDB, é fundamental entender não apenas os tipos de CDB disponíveis, mas também a liquidez associada a cada um e como isso impacta a rentabilidade. Os tipos de CDB, conforme discutido, podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos, com diferentes níveis de risco e retorno.
A liquidez é uma característica crucial porque determina quando e como você pode acessar seus fundos. Alguns CDBs oferecem liquidez diária, permitindo que você retire seu dinheiro a qualquer momento após um período de carência. Outros, no entanto, têm um prazo rígido para resgate, resultando em retornos potencialmente mais elevados, mas exigindo que você mantenha seu investimento por mais tempo.
Em termos de rentabilidade, a relação entre a taxa de juros e a inflação é vital. CDBs prefixados oferecem segurança, mas sua rentabilidade pode ser impactada pela inflação se os juros caírem. Os pós-fixados, por sua vez, são muito atrelados ao CDI, que costuma seguir a Selic. Isso significa que, em períodos de alta da Selic, eles podem ser bastante vantajosos. Os híbridos, com sua combinação de taxas, surgem como uma escolha equilibrada que oferece proteção contra a inflação, mantendo também um potencial de retorno interessante.
Compreender a dinâmica entre tipos, liquidez e rentabilidade não é apenas essencial; é a chave para qualquer investidor que deseje tomar decisões informadas e maximizar seus ganhos no mercado financeiro.
Perguntas frequentes
Como o CDB é tributado?
O CDB é tributado pelo Imposto de Renda (IR) apenas sobre os rendimentos, seguindo uma tabela regressiva que varia conforme o tempo de aplicação. Para aplicações de até 180 dias, a alíquota é de 22,5%; entre 181 e 360 dias, 20%; de 361 a 720 dias, 17,5%; e acima de 720 dias, 15%.
Qual é a garantia do CDB?
O CDB é protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que assegura até R$250 mil por CPF por instituição em caso de falência do banco.
Posso resgatar um CDB antes do vencimento?
Sim, mas o resgate depende da liquidez do CDB. Alguns têm liquidez diária, enquanto outros só permitem o resgate no vencimento. Resgatar antecipadamente pode impactar negativamente o rendimento.
É seguro investir em CDB?
Sim, especialmente devido à proteção do FGC. Além disso, os bancos emissores são regulamentados por órgãos competentes, o que ajuda a garantir a segurança do investimento.
Qual a diferença entre prefixado, pós-fixado e híbrido?
Os prefixados têm juros fixos estabelecidos na hora da aplicação, os pós-fixados estão atrelados a um índice como o CDI e os híbridos combinam uma taxa fixa com um componente variável, normalmente atrelado à inflação, como o IPCA.
Como escolher o CDB ideal para mim?
A escolha do CDB ideal deve considerar seu objetivo financeiro, perfil de risco, o prazo que você pode deixar o dinheiro aplicado e o tipo de rentabilidade que deseja.
Conclusão
Investir em CDB pode ser uma excelente estratégia para fazer seu dinheiro render mais de forma segura e acessível. Compreender tudo sobre tipos, liquidez e rentabilidade é fundamental para tomar decisões informadas e atingir suas metas financeiras. Não perca a oportunidade de aproveitar essa alternativa; o mercado financeiro está cheio de possibilidades esperando por você!

Jornalista formada pela UNIP (2009) e formada em Rádio e TV pelo Centro Universitário Monte Serrat – UNIMONTE (2007).
